CONPEEX

CONPEEX 2021

Discentes do PIBID - História/UFG apresentam seus projetos pesquisados ao longo dos anos de 2020 e 2021.

 

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A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA NA ERA DA HISTÓRIA DIGITAL

  • Autores: André Luiz de Barros Faria e Victor José Menezes Pereira

RESUMO:

     O objetivo deste trabalho é articular a perspectiva da História digital e da Didática da história mostrando como ambas podem contribuir para um ensino de história mais inserido no contexto da vida dos alunos. É estimular a consciência histórica dos alunos a partir da reflexão da transformação da história pelo avanço das tecnologias digitais no sentido de contribuir para o fortalecimento da democracia no período atual, no qual o pouco debate sobre temas históricos não se encontram fundamentados pelas mais recentes pesquisas cientificas produzidas na academia. Pretendemos mostrar como ao aplicar a perspectiva da didática da história no ensino contribuímos para a formação de alunos mais críticos e capazes de avaliar os conteúdos sobre história que possam vir a ter contato nos meios digitais e que para que percebam a relevância dos saberes históricos para suas vidas, entendendo a história não como conteúdo a ser adquirido, mas como saberes úteis à vida. Partindo primeiro da categoria de Consciência histórica, entendida como a operação da consciência humana que articula passado e presente a partir de necessidades da vida prática visando a construção de um futuro, pretendemos fundamentar o ensino de história no estímulo da capacidade dos alunos em colocar essa dimensão de suas consciências em operação. Já a história digital articulada com o objetivo anterior fornece aquilo que toca a vida de todos os estudantes: o impacto do digital na forma como pensamos o mundo e interagimos com ele. Assim, com as atividades desenvolvidas durante o PIBID produzimos e postamos em nosso site e Instagram conteúdos embasados nesta abordagem. O contexto da pandemia do coronavírus que obrigou a todos a adotarem a modalidade remota ao ensino foi tratado a partir de abordagem histórica que recuperou outras pandemias que ocorreram ao longo da história com o objetivo de tirar ensinamentos para a atualidade em como lidar com esse tipo de acontecimento. Por outro lado, temas como independência do Brasil, diversidade religiosa, colonização e descolonização, foram trabalhados sempre de um ponto de vista crítico, entendo crítica como a visão que procura no presente superar os legados negativos do passado. Articulando-se, assim, também às demandas da História publica por conteúdos historiográficos de qualidade.

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HISTÓRIA NOS MEIOS DIGITAIS: DOCÊNCIA, REDES SOCIAIS E A PRODUÇÃO DE OFICINAS

  • Autores: Gustavo da Silva Lima, Aurélio Henrique Barros Arruda e Isabela Almeida

RESUMO:

A disciplina de história vai além do livro didático e da sala de aula, é pensar em uma ciência em movimento que se adapta às demandas e à realidade em que se encontra. Os desafios do ensino de história nos meios digitais se tornaram os principais objetos de estudo deste trabalho. Encontrar e curar fontes confiáveis, estabelecer conexões com alunos e criar oficinas que abarquem o conteúdo de forma lúdica e acessível, tornaram-se os objetivos do professor ao ministrar sua disciplina no ambiente virtual. Por meio de uma base teórica, discussões e elaboração de atividades, procuramos desenvolver abordagens para um ensino de qualidade que promova o conhecimento e a interação aluno e docente. História Digital é a base das atividades desenvolvidas no Pibid, e em tempos pandêmicos nunca foi tão importante discutir, aprender e aplicar metodologias de ensino inovadoras. Logo, após discussões e estudos bibliográficos sobre o uso da tecnologia como ferramenta de ensino, as redes sociais foram a abordagem inicial. O uso das Redes Sociais como ferramenta para otimizar a comunicação com os alunos se tornou indispensável, já que os alunos, por vezes, já estão inseridos nessas plataformas digitais. Foi desenvolvido um site e uma página no Instagram, “pequisando”, e a partir de uma linguagem mais acessível é compartilhado conteúdos históricos, relacionando, inclusive, passado e presente. O intuito é transformar os estudantes em protagonistas para o desenvolvimento do conteúdo. E, para além das redes sociais, a intervenção didática desenvolvida se pauta na participação dos alunos para repensar o passado a partir do presente. Deste modo, se trata de uma aula-oficina, reconhecendo a realidade do aluno e tornando-o um sujeito ativo. Trata-se de uma sala de aula invertida, colocando aluno como protagonista, evidenciando que para aprender não há obrigatoriedade de um espaço físico. Esta pesquisa está vinculada à disciplina de História na grande área de Ciências Humanas Capes.

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PRODUÇÃO DE CONTEÚDO DIDÁTICO PARA O ENSINO REMOTO EMERGENCIAL

  • Autores: Jéssica Fernanda de Sousa e Pedro Paulo Gondim Silva

RESUMO:

     A edição atual do Pibid/História tem como diretriz a História Digital. Em tempos de pandemia, em que o Ensino Remoto Emergencial se faz uma realidade para a qual os profissionais da educação não se encontram preparados, os integrantes do projeto se dedicam a aplicar os métodos da História Digital, que conta com uma linguagem própria, à sala de aula. Nesse contexto, realizamos produções de conteúdo para serem aplicados na escola-campo. O conteúdo que tratamos nesta apresentação foi produzido no mês de maio e aplicado às turmas de oitavo ano da escola Professora Marília Carneiro Azevedo Dias, tendo como tema os Antecedentes da Independência do Brasil. O conteúdo foi composto por um texto explicativo, imagens de quadros da época e atividades, e desenvolvido tendo como metodologia a leitura de fontes e historiografia, seguida de elaboração minuciosa a fim de adequar o conteúdo à realidade da escola e também às características da História Digital. O material foi disponibilizado para os estudantes pelo professor supervisor e teve resultados satisfatórios, uma vez que muitos alunos realizaram as atividades e interagiram sobre o assunto. O maior desafio enfrentado durante o desenvolvimento desse projeto foi, certamente, a realidade adversa da pandemia, que transformou o ambiente de ensino, tornando-o mais complexo, uma vez que cada aluno vive uma realidade distinta, e nós, como criadores de conteúdo, fizemos o possível para atender a todas as demandas com o mesmo nível de qualidade de empenho. Este trabalho é vinculado à grande área de Ciências Humanas da Capes.

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MECANISMO DE APRENDIZAGEM PARA A COMPREENSÃO HISTÓRICA: A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS E IDENTIDADE VISUAL DAS MÍDIAS.

  • Autoras: Kamila Muniz Medeiros e Larissa Gonçalves da Luz

RESUMO:

Quando pensamos em aprendizado e didática automaticamente direcionamos a uma sala de aula. Porém, o ensino pode ser muito mais do que o padrão conhecido. Os estudos sobre a história podem ser adquiridos de diversas maneiras, vão de acordo com os mecanismos para prosseguir a intervenção pedagógica. A linguagem digital possui uma grandeza de possibilidades metodológicas que ocasiona a compreensão histórica. E por meio desta percepção, procuramos utilizar o contexto da história digital. Nesta linha de pesquisa, houve a busca sobre o meio digital, sua origem, influência e importância no contexto da sociedade, para assim, proporcionar intervenções pedagógicas com o público. Com o objetivo de proporcionar uma melhor absorção e engajamento na entrega dos conteúdos, a partir do meio digital, o uso e estudo de uma identidade visual é necessária, pois a linguagem digital faz uso das visualidades para se comunicar de maneira mais eficiente e acessível. Com este intuito, criamos uma identidade visual primária que praticamos no Instagram. Como mecanismo de pesquisa, criamos o site do PIBID, o Instagram "Pequisando" e produzimos, em conjunto com o grupo, atividades pedagógicas e uma Oficina promovidas virtualmente na escola em que o subprojeto possui vínculo. Assim, o uso das redes e mídias digitais é importante para promover uma melhor acessibilidade da compreensão histórica. Com auxílio de vídeos, imagens e áudios torna possível maior contato com documentos e cenas que muitas das vezes são restritas, possibilitando um ensino melhor e em tempos pandêmicos, se tornou mais importante o seu uso. Desta forma, com o contexto da história digital, é fundamental um aprofundamento de metodologias didáticas para que haja uma compreensão da história e dos agentes históricos. 

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